Se pararmos para olhar o universo à distância, veremos que em seus primeiros momentos ele era bem simples, era um espaço cheio de matéria, algo sem caracteres ou características. Era o que na mitologia Hindu se chama de “Turiya” – palavra que descreve algo como “sem atributos”. Leva tempo para ocorrer uma transformação em reinos mais criativos. A pré-condição para a criatividade é o desequilíbrio, o que os matemáticos atualmente chamam de Caos. Através da vida do universo, à medida em que caíam as temperaturas, surgiam estruturas compostas cada vez mais complexas. A partir do estado de fecundidade criativa, manifestava-se mais criatividade. O universo é uma máquina de fazer arte, um motor para a produção de formas cada vez mais novas de se estar conectado, e da justaposição cada vez mais exótica de elementos díspares.
Cada artista é uma antena para o Outro Transcendental. Enquanto seguirmos com nossa própria história para dentro disso e criarmos confluências únicas de nossa singularidade e sua singularidade, nós criamos coletivamente uma flecha a partir da história, do tempo, talvez até a partir da matéria, a qual vai redimir a ideia de que os humanos são bons. Esta é a promessa da arte, e sua realização nunca esteve tão perto do momento presente.
Johann Sebastian Bach (1685-1750)
Transcrições para Violão 7 Cordas
Suíte em Ré Maior
Cello nº1 BWV 1007
Prelúdio,
Allemande,
Courante,
Sarabanda,
Minuetos,
Giga
Ária
Suíte Orquestral BWV 1068
Jesus Alegria dos Homens
Cantata BWV 147
Prelúdio
O Cravo Bem Temperado nº1 BWV 846
Passacaglia
Capricho para Cravo BWV 992
Prelúdio e Coral
Órgão e Coral BWV 690
Prelúdio
Alaúde/Lautenwerck BWV 999
Bourré e Allemande
Alaúde/Lautenwerck BWV 996