Se pararmos para olhar o universo à distância, veremos que em seus primeiros momentos ele era bem simples, era um espaço cheio de matéria, algo sem caracteres ou características. Era o que na mitologia Hindu se chama de “Turiya” – palavra que descreve algo como “sem atributos”. Leva tempo para ocorrer uma transformação em reinos mais criativos. A pré-condição para a criatividade é o desequilíbrio, o que os matemáticos atualmente chamam de Caos. Através da vida do universo, à medida em que caíam as temperaturas, surgiam estruturas compostas cada vez mais complexas. A partir do estado de fecundidade criativa, manifestava-se mais criatividade. O universo é uma máquina de fazer arte, um motor para a produção de formas cada vez mais novas de se estar conectado, e da justaposição cada vez mais exótica de elementos díspares.
Cada artista é uma antena para o Outro Transcendental. Enquanto seguirmos com nossa própria história para dentro disso e criarmos confluências únicas de nossa singularidade e sua singularidade, nós criamos coletivamente uma flecha a partir da história, do tempo, talvez até a partir da matéria, a qual vai redimir a ideia de que os humanos são bons. Esta é a promessa da arte, e sua realização nunca esteve tão perto do momento presente.
Repertório de Duos e Trios
(Viola ou Violão)
Minimalista
Metamorphosis I
Glassworks Opening
Glassworks Closing
Mad Rush
Philip Glass (1937)
3 Gnossiennes
3 Gymnopedies
Erik Satie (1866-1925)
Renascentista
Greensleeves
Fancis Cutting
Pavana nº 1
Luís Milan
Lachrimae Antiquae
John Dowland
Barroco e Outros
Concerto em Ré Maior
A. Vivaldi
When I am laid in Earth
H. Purcell
Badinerie
Suíte Orquestral BWV 1067
Sinfonia
Cantata BWV 156
J.S. Bach
Ave Maria
F. Schubert
Game of Thrones Theme
Ramin Djawadi