Se pararmos para olhar o universo à distância, veremos que em seus primeiros momentos ele era bem simples, era um espaço cheio de matéria, algo sem caracteres ou características. Era o que na mitologia Hindu se chama de “Turiya” – palavra que descreve algo como “sem atributos”. Leva tempo para ocorrer uma transformação em reinos mais criativos. A pré-condição para a criatividade é o desequilíbrio, o que os matemáticos atualmente chamam de Caos. Através da vida do universo, à medida em que caíam as temperaturas, surgiam estruturas compostas cada vez mais complexas. A partir do estado de fecundidade criativa, manifestava-se mais criatividade. O universo é uma máquina de fazer arte, um motor para a produção de formas cada vez mais novas de se estar conectado, e da justaposição cada vez mais exótica de elementos díspares.
Cada artista é uma antena para o Outro Transcendental. Enquanto seguirmos com nossa própria história para dentro disso e criarmos confluências únicas de nossa singularidade e sua singularidade, nós criamos coletivamente uma flecha a partir da história, do tempo, talvez até a partir da matéria, a qual vai redimir a ideia de que os humanos são bons. Esta é a promessa da arte, e sua realização nunca esteve tão perto do momento presente.
Sananga
Sobre o colírio com Ibogaína das selvas da Amazônia!
Sananga é um arbusto das regiões amazônicas conhecido pelos índios Kaxinawás do estado do Acre como "Mana Heîns", nome oriundo do dialeto Huni Kuin e pelos Yawanawas como "Kanapã Vetxe Shuti". É extraído do interior de sua raiz um sumo em decocção, utilizado no preparo de um colírio natural que opera em duas vertentes energéticas de cura: a física e a espiritual. Seu princípio ativo é a Ibogaína, uma poderosa substância de poder que atua diretamente na causa original das doenças, é uma grande aliada nos tratamentos de dores crônicas, facilita a introspecção e a meditação, é um forte estimulante e afrodisíaco. O espírito do Sananga faz uma verificação dos padrões energéticos em desequilíbrio, e vai diluindo as forças que constituem as "panemas", doenças espirituais ou de origem psico-somáticas. O resultado após a aplicação é um estado de equilíbrio que entra em sintonia com as forças da natureza, expansão visual espiritual ou terceira visão e também uma significativa melhora na fisiologia ocular. Há casos de pessoas que foram curadas de miopia com uma aplicação, apresentando imediatamente uma significativa melhora na percepção das cores e na definição das imagens. Antes de irem para a caça, os índios administram uma gota em cada olho, fazendo com que sua percepção fique aguçada e perceba com maior facilidade movientos sutis na floresta densa, seu efeito aumenta a profundidade e a texturas do ambiente, tornando mais fácil a detecção de animais durante a caça. No contexto urbano o Sananga aumenta nossa capacidade de perceber as intenções das pessoas e faz com que aproveitemos melhor as oportunidades oferecidas pelo destino, pois amplia nossos sentidos e visão de longo alcance. O Sananga é indicado em casos de: glaucoma, catarata, miopia, astigmatismo, hipermetropia, distrofia, daltonismo, ambliopia, afacia, olho seco, fotofobia, presbiopia, ceratocone e dor de cabeça crônica, além de propiciar paz de espírito e aumentar nossa energia vital.
Ritual para administração da Sananga
Orientações de Don Secoia
Vou compartilhar como é minha interação com essa medicina poderosa... seu efeito é instantâneo e o trabalho se inicia antes da aplicação, mas pouco se compartilha a respeito de como administrá-la em segurança e aproveitando o máximo de seu potencial. Para isso deixo algumas instruções para quem gostaria de criar mais intimidade com essa força!
*O processo de iniciação para poder administrar a Sananga em outras pessoas é realizado durante sete dias, todos os dias. Após esse processo, a Sananga deve ser aplicada esparsamente, com uma ou duas aplicações mensais, pois sua ação torna-se hostil às córneas olho em maior frequência.
Preparações:
- DESLIGUE O CELULAR;
- Mantenha a luz baixa, como uma única vela ao fundo, sua sensibilidade ocular ficará extrema e qualquer claridade pode machucar os olhos durante a força.
- Arrume um bom lugar pra sentar com a coluna ereta, vale a pena alongar-se pra sentar confortavelmente, eu prefiro no chão por passar mais estabilidade e canalizar melhor a torrente de energia de volta pra terra.
- Ambientação sonora o mais serena possível. Experimente:https://www.youtube.com/watch?v=ke70b6KazpI
Ritual:
- Acenda e chacoalhe o Palo Santo para defumar o ambiente. (Ou a vareta de incenso, ou outras ervas em defumador)
- Sente-se na almofada de frente ao altar. (Ou onde puder concentrar-se)
- Segure o frasco e feche os olhos, agora é o momento de perceber a sua vontade de conceder oportunidade pra essa medicina trabalhar com você, de maneira íntima, direto em sua visão. Reconheça a aspiração de receber suas contribuições para seu crescimento. Reflita sobre tudo que aconteceu para que esse frasco esteja agora em suas mãos, pense naqueles que te orientaram a existir de maneira livre e na força que essas pessoas carregam dentro delas, reconheça a gratidão.
- Depois de perceber sua firmeza em administrar a medicina, no seu próprio ritmo, permita que os pensamentos e expectativas se dissipem em silêncio. Atenção plena aos aromas e ao som, eles trarão sua mente ao presente, independente do passado e do futuro.
- Aprofunde-se nas percepções do agora. Sua âncora será a respiração. Preste atenção à respiração e use bastante força no sopro... inspire vagarosamente, com presença, e expire com pressão, rapidamente. Acelere seu fluxo de oxigenação, até que se sinta leve.
- Quando se cansar de respirar profundamente e rapidamente, inspire ao máximo da capacidade dos seus pulmões e segure o ar. Mantenha o ar preso, concentre-se em travar o início da sua garganta e segure por dez contagens. Repita três vezes, se perceber que pode ir mais longe, repita até dez vezes.
- Depois de segurar o ar com o pulmão cheio, segure o ar com o pulmão completamente vazio. Cinco contagens dessa vez, três vezes (ou até dez vezes, se for capaz). Retorne ao fluxo normal de respiração...
- Agora é o momento de aplicação. Separe a tampa e guarde-a em frente, não se preocupe com ela. Olhe para cima, preste atenção no eixo do seu corpo e permita que faça uma linha reta. Olhando para o canto, aplique na parte branca do olho que quiser. A força é poderosa e se apresenta de pronto. Não aperte a testa, não force nenhum músculo do seu corpo... circule a energia em direção ao chão e se concentre em respirar fundo. A cada expiração, faço metade do esforço pra existir... LEMBRE-SE DE REPETIR ISSO PRA SI MESMO, vai ajudar muito a se abrir para o trabalho sem resistência! Quando se sentir confiante o suficiente, sem ansiedade e sem pressa, aplique no próximo olho, na parte branca, olhando pro canto. Repita novamente pra si mesmo, a cada expiração faço metade do esforço para existir...
- É IMPORTANTE APLICAR NOS DOIS OLHOS! Caso contrário, ficamos com a impressão que um dos lados do corpo está mais sujo e que enxergamos embaçado nele...
- Sossegue. Relaxe. Permita que a medicina traga à sua mente o que deve ser trabalhado, apenas observe o que ela pode trazer ao seu fluxo mental. Escute os sons, sinta os aromas. Aqui, pode ser iniciada a meditação de sua escolha.
(Antes da meditação, prosseguir com a aplicação do rapé, caso estejam trabalhando com essa medicina)
Meditação sugerida
Observe os pensamentos, qual será o próximo a surgir? Se manter-se atento, só silêncio terá em sua mente.
Atenção aos sons, pra onde o som do sino vai te guiar? Se manter-se atento, perceberá o silêncio de onde surgem todos os sons.
Relaxe.
Preste atenção no fluxo de ar entrando e saindo do seu corpo, sinta o ar frio passando pelas narinas, sinta o calor da expiração...
Preste atenção no contato do seu corpo com o chão que está sentado, sinta o suporte que a Terra sempre lhe oferece.
Se estiver administrando em outras pessoas, recite esparsamente as sentenças no decorrer de alguns minutos, sugira a frase que quiser vagarosamente e deixe o silêncio retornar, sugira uma nova frase para segurar a concentração da pessoa num ritmo em que ela se mantenha presente.
Para conclusão do trabalho, música indiana, instrumental erudito, Temple Bell, Icaros, cantos tibetanos ou mantras vão bem!
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(texto do portal xamanismo ancestral)
Sananga é o sumo extraído das raízes de uma planta amozônica, cujo nome indígena é "Mana Heîns", nome oriundo do dialeto Huni Kuin, falado pelos Kaxinawás.
Não existem ainda pesquisas científicas para a Sananga, nem tampouco uma classificação botânica, porém, já é utilizado pelos índios Kaxinawás a muitos séculos e só agora está sendo aberta para as doenças e mazelas que envolvem o homem branco, chamado por eles de Nauá.
A Sananga é um colírio indígena para os olhos. Os povos indígenas possuem um organismo diferente do homem branco e para tal utilizam a Sananga com a finalidade de curar a panema, um tipo de “má sorte”, “desgraça” e “infelicidade” que envolve às vezes os índios. Incapacidade, talvez seja a melhor interpretação. Porém, os índios também utilizam a Sananga para curar doenças bacterianas do olho, como conjuntivite, terçol, vermelhidão e irritações nos olhos. Utilizam a muito tempo para curar e prevenir a catarata.
Índio Kaxinawá aplicando Sananga Índio Kaxinawá aplicando Sananga Índio Kaxinawá aplicando Sananga
O sumo da Sananga apresenta uma coloração verde-amarronzada e um cheiro ardido. Quando cai no olho arde por cerca de 3 minutos, como se uma gota de pimenta caísse no olho, seguido por uma sensação de leveza e suavidade ocular. Durante o ardor provocado pela Sananga, a pessoa sente que a região da testa, onde se encontra a glândula epífese e também se concentra o catarro, está sendo mexida energeticamente, e faz com que o catarro e dores de cabeça sejam prontamente eliminados. O catarro, como renite e sinusite são automaticamente eliminados com a Sananga durante a aplicação. Quando a pessoa abre os olhos percebe o mundo mais colorido e vivo, assim como focaliza as imagens do mundo material com mais precisão e nitidez.
A ALDEIA DE SHIVA - Centro Espiritualista Xamânico Ancestral tem comprovado que o tratamento com a Sananga é altamente eficaz para pessoas que possuem problemas oculares. A Sananga não corrige fisicamente os problemas do olho, mas repara energeticamente tais enfermidades, pois compreendemos que toda doença é psicossomática, nascendo primeiro nos sentimentos do indivíduo e após influenciar a camada energética do órgão em questão, se manifesta densamente no corpo material. Assim sendo, quando aplicado, a Sananga dilui as formas pensamento e energias negativas e desarmônicas que envolve o corpo energético do olho e cura energeticamente doenças do olho como: miopia, hipermetropia, astigmatismo, ambliopia, afacia, olho seco, fotofobia e previne contra catarata, glaucoma, presbiopia e ceratocone. Além de abrir os canais energéticos do ser humano para a Visão Interior, Exterior e Superior. Da região da cabeça desce uma energia sutil e favorável para manter os chakras abertos, expande a aura e mantêm a pessoa centrada e equilibrada emocionalmente, mentalmente e espiritualmente.
Mestre Xamã Akaiê Sramana aplicando Sananga para nós, xamãs ancestrais, a panema é um aglomerado de energias desqualificadas que ficam presentes no corpo energético da pessoa, acumulada através de uma vida sedentária, negativa e regada com hábitos e pensamentos prejudiciais para a saúde física, emocional, mental e espiritual, que pesam o corpo energético do indíviduo, deixando-o apático, desanimado, triste, depressivo, estressado e fisicamente pesado, impossibilitando o sucesso da pessoa em seus relacionamentos, trabalho e objetivos da vida como um todo. Através da Sananga essa carga de energia negativa é automaticamente eliminada, é como se a pessoa passasse por um tratamento de choque energético, de maneira sutil, sentindo-se leve, animado, capaz e revigorado após a aplicação.
É recomendado para todas as pessoas, sexo e idade. Quanto mais cedo a pessoa receber a Sananga, menos problemas do tipo ocular e de visão terá.