
Se pararmos para olhar o universo à distância, veremos que em seus primeiros momentos ele era bem simples, era um espaço cheio de matéria, algo sem caracteres ou características. Era o que na mitologia Hindu se chama de “Turiya” – palavra que descreve algo como “sem atributos”. Leva tempo para ocorrer uma transformação em reinos mais criativos. A pré-condição para a criatividade é o desequilíbrio, o que os matemáticos atualmente chamam de Caos. Através da vida do universo, à medida em que caíam as temperaturas, surgiam estruturas compostas cada vez mais complexas. A partir do estado de fecundidade criativa, manifestava-se mais criatividade. O universo é uma máquina de fazer arte, um motor para a produção de formas cada vez mais novas de se estar conectado, e da justaposição cada vez mais exótica de elementos díspares.
Cada artista é uma antena para o Outro Transcendental. Enquanto seguirmos com nossa própria história para dentro disso e criarmos confluências únicas de nossa singularidade e sua singularidade, nós criamos coletivamente uma flecha a partir da história, do tempo, talvez até a partir da matéria, a qual vai redimir a ideia de que os humanos são bons. Esta é a promessa da arte, e sua realização nunca esteve tão perto do momento presente.






O grupo Alimento dos Deuses convida você para visitar um mistério antigo de elevação serena, acalanto e contemplação.
Apresentamos uma escuta erudita de oito mantras em Sânscrito e Tibetano, entre arranjos de música antiga, dança e composições autorais.
Contemplando a Harmonia contém 12 faixas com interlúdios instrumentais, sendo sete mantras em sânscrito, três mantras tibetanos e dois solos do repertório erudito.
Christhian Beschizza
(Canto, Cordas Dedilhadas)
Carol Vaz
(Canto, Dança, Flauta)
Gustavo Dias
(Violino)
Mikael Silva
(Tampura, Gongos, Sinos, Carrilhão, Tambor, Glockenspiel, Marimba, Vibrafone)
Raphael Gonçalves
(Violoncelo)
Carlo Arruda
(Espineta)
Lorrayne Tomé
(Canto)
Thiago Ayer
(Viola)
Num contexto cultural estéril pelas dissonâncias da vida urbana,
semeamos consciência com nossa arte visionária
Mantras são objetos de meditação que invocam aspirações elevadas, de culturas orientais milenares

Sobre o Alimento dos Deuses
Apresentamos um repertório de Dança Odissi e Música Erudita e composições autorais com instrumentação World Music
O grupo Alimento dos Deuses foi formado em 2016 pelo casal Christhian Beschizza (direção, arranjos, composições, canto e cordas dedilhadas) e Carol Vaz (canto, dança odissi e produção cênica) com acompanhamento de Mikael Marcos (produção cultural e percussão) e Gustavo Dias (violino).
O Alimento dos Deuses apresenta um repertório de mantras e dança em atmosfera elevada, apresentando arranjos de música barroca e renascentista com composições autorais de mantras para polifonia vocal.
O grupo apresentou-se para públicos interessados em música erudita e world music, em Uberaba, Uberlândia e Araguari, em teatros, igrejas, centros de meditação e espaços de yoga.
Entre 2020 e 2022, convidados diversos contribuíram para produção e lançamento de nosso álbum Contemplando a Harmonia: Mantras em Sânscrito e Tibetano, como Tiago Abreu (Canto, Harpas, Teclas, Sopros, Percussão), Lorrayne Tomé (Canto), Thiago Ayer (Viola) e Raphael Gonçalves (Violoncelo).
Para o lançamento de seu álbum e divulgação audiovisual da produção, o projeto já recebeu incentivo do PMIC Uberlândia, Lei Aldir Blanc de Uberaba e Cultura na Comunidade de Uberlândia.
Contemplando a Harmonia contém 12 faixas com interlúdios instrumentais, sendo sete mantras em sânscrito, três mantras tibetanos e dois solos do repertório erudito.
O repertório consiste em arranjos de música barroca e renascentista com composições autorais de mantras para polifonia vocal, instrumentos de cordas dedilhadas (violão, viola ateorbada, violaúde, harpa), cordas arcadas (violino, viola e violoncelo) e percussões (sinos, tambores, gongo, tampura, glockenspiel, marimba, vibrafone).
Clique abaixo para acessar o PDF do
nosso livro de repertório completo