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Tim leary

1966: The Psychedelic Experience: A Manual Based on The Tibetan Book of the Dead is an instruction manual intended for use during sessions involving psychedelic drugs.
This version of Tibetan Book of the Dead was authored by Timothy Leary, Ralph Metzner and Richard Alpert, all of whom took part in experiments investigating the therapeutic and religious possibilities of drugs such as mescaline, psilocybin and LSD.

INTRODUÇÃO

 

Timothy Francis Leary (22 de Outubro de 1920 - 31 de Maio de 1996) – Mestre pela Universidade do Estado de Washington e Doutor em Psicologia pela Universidade da Califórnia, em Berkeley, e conhecido entre seus amigos e admiradores simples e carinhosamente por Dr. Tim – foi, entre outras atividades, professor de Psicologia Clínica da Universidade Harvard e um importante escritor americano e militante das drogas do século passado, que acabou fazendo do Livro Dos Mortos (um antigo livro tibetano) a sua bíblia. Ficou famoso como proponente dos benefícios terapêuticos e espirituais do LSD (C16H16N2O2) – na verdade uma abreviação da Dietilamida do Ácido Lisérgico. Usando esse produto sintético, fez pesquisas que o levaram a estabelecer o mais completo quadro de níveis de consciência que se conhece e pela convocação que fez para que cada um vivesse a vida à sua maneira, rechaçando as regras e as normas impostas pela sociedade estabelecida. Leary chegou, inclusive, a ficar conhecido como o Guru do LSD.

Observação: quem primeiro sintetizou o LSD25 foi Albert Hoffman, em 1938, um cientista suíço que estudava alguns alcalóides (substâncias encontradas nos vegetais) extraídos de fungos que atacam o centeio e os cereais, nos laboratórios Sandoz Chemical Works, na Suíça. Apesar do LSD25 ter sido sintetizado em 1938, só em 1943 é que foram descobertos os seus efeitos psicodélicos quando Hoffman ingeriuum pouco desta substância, de forma não intencional por trabalhar sem luvas, e viu-se obrigado a interromper o seu trabalho devido aos diferentes estados de consciência que sentiu. O número 25 que aparece na nomenclatura do LSD25 é devido ao fato de a Dietilamida do Ácido Lisérgico ter sido isolada na Suíça pelo Dr. Albert Hoffman no dia 2 de Maio de 1938.

 

Nos meses que antecederam sua morte (por conseqüência de um câncer na próstata), Leary escreveu um livro chamado Design For Dying (Projeto Para Morrer), uma tentativa de mostrar às pessoas uma nova perspectiva da morte e do próprio morrer. Suas últimas palavras foram: — Why not? (Porque não?).

 

Leary foi cremado em outubro de 1996, e suas cinzas foram transportadas pela espaçonave Pegasus e liberadas no espaço com o auxílio de um satélite, junto com as de Gene Roddenberry, criador de Jornada nas Estrelas, e de outros cientistas e pioneiros em estudos aero-espaciais, tais como as do físico Gerard O’Neill, da High Frontier Space Station, e as de Todd Hauley, professor da International Space University. Conhecendo seu estado (Leary tinha um câncer na próstata em estágio terminal), disse: — Quando soube que era um doente terminal fiquei apavorado. Queria agora entrar em um desafio de como viver uma vida de incapacidade. Como terminar meus dias com dignidade.

Em entrevista à David Sheef, da Rolling Stone, em 1987, Leary declarou: — Tenho 67 anos de idade. Eu vivi sete décadas de mudanças rápidas. Pratiquei o surfe em cada uma das ondas do século XX com algum sucesso e diversão. Nos anos 40, passei cinco anos no exército. Nos anos 50, fui um jovem professor, quadrado, com filhos, casa no subúrbio, bebendo martinis. Nos anos 60, fiz tudo o que estava na moda: me liguei, pirei e só Deus sabe – me afastei de tudo. Quais eram as alternativas? Desligar, não pirar, adotar um conformismo cego? Os anos 70 foram a década do prisioneiro político. Nixon colocou os dissidentes na cadeia. Fui o primeiro a ir para a prisão, logo em janeiro de 1970. Mais tarde, depois do Watergate, chegou a vez da gangue de Nixon. Durante os seis anos seguintes, assisti a meus perseguidores federais vindo se juntar a mim, atrás das grades. [Richard Nixon chegou a chamá-lo de o homem mais perigoso da América.].

Devo esclarecer, por último, que conheço pouco da vida e da obra de Timothy Leary, e que os excertos que se seguirão foram todos garimpados em diversas páginas da Web – a biblioteca digital do Terceiro Milênio. O fato é que eu não teria condições de ler, estudar, analisar e escolher fragmentos interessantes do pensamento de Leary em menos de dois ou três anos para construir este trabalho, pois sua obra, segundo sei, é monumental, sendo composta de 27 livros, de diversas monografias e de 250 artigos. Para produzir este texto optei, então, por esta forma de pesquisa. Advirto ainda que, para adaptar o pensamento leariano a este tipo de trabalho, tive que fazer algumas pequenas edições nos fragmentos, sem, contudo, alterar em nada o conteúdo das idéias do pensador.

 

FRAGMENTOS

 

Psicodélicos não provocam dependência e geralmente são experiências enriquecedoras. Quase não existe tráfico de LSD simplesmente porque ele não vicia. A pessoa sequer sente uma vontade reincidente (como na cocaína, outra droga que não causa dependência física, apenas uma forte dependência psicológica), ou seja, drogas seguras não são normalmente traficadas, e o lugar comum chega a pensar que o "Ácido" é muito mais perigoso do que a cocaína.

Não prego que todos devam usar drogas. Apenas os xamãs modernos, os artistas, os intelectuais e as pessoas criativas em geral é que normalmente se beneficiam, e que arcam o pequeno preço que algumas drogas cobram. Mas todos temos o direito de experimentar. Todos temos o direito de saber.

Você acha que o Governo proíbe as drogas porque elas "fazem mal"? Na verdade, o Governo as proíbe porque elas são contraproducentes em uma sociedade de zumbis consumistas, de trabalhadores incansáveis, de corporações sem rosto e de pessoas naturalmente deprimidas e sem religião.

 Espero (a morte) com impaciência... Será a experiência final. A última exploração.

 

O objetivo de todo o meu trabalho, por cinco décadas, tem sido encorajar as pessoas a pensarem por si mesmas e a questionarem a autoridade. Na última metade de século eu me envolvi, com sucesso, em cinco revoluções que liberaram as pessoas do controle de suas mentes.

Nada de políticos peronistas e burocratas castristas. Nada de doutores republicanos manipulando notícias contra estúpidos democratas da mídia. Nada de exploradores capitalistas 'versus' socialistas da burocracia.

Aquilo que nós chamávamos de sexo, drogas e 'rock’n’roll' é aquilo que os russos chamam hoje de perestróica [reestruturação] e 'glasnost' [transparência informativa].

Na década de 80 eu gastei dez anos lutando contra computadores primitivos, para torná-los capazes de incentivar a inteligência e a criatividade.

Nós lutamos para converter os inexpressivos 'chips' de CDs em espécies de fones de olhos. Queremos sistemas para ajudar as pessoas a criar, eletronizar suas salas, quartos e salas de aula. Queremos lares eletrônicos em que todos, principalmente os jovens do Terceiro Mundo, possam se visitar.

O espírito de liberdade dos anos 60 viverá enquanto as pessoas pensarem por si mesmas e questionarem a autoridade.

Acredito que redes de televisão nas mãos de políticos, de padres e de corporações são a última encarnação do mal. [Particularmente, e parafraseando um autor com quem concordo, a Igreja Católica exotérica sempre foi inteiramente desfavorável a qualquer coisa que pudesse romper com as fronteiras e com as barreiras da mente e que facilitasse o processo dialético. A Dialética é um perigo para o poder dominante, qualquer que seja esse poder, simplesmente porque é libertadora. Isso, segundo a Cúria Romano-Retrógada, pode levar a realidades múltiplas e desinteressantes e conduzir a uma visão politeísta e questionadora do Universo, comprometendo a teologia católica que sempre esteve comprometida com um único e temido Deus e com uma única e temida religião. Mas acredito que os anarquistas, os 'hippies', os libertários, os engenheiros do caos e os 'punks' cibernéticos estejam aprendendo a usar as tevês e os vídeos para fortalecer as pessoas individualmente.

O comandante Mao e seu primo Karl Marx são figuras históricas do século XIX. Foram heróis do passado, ficando entre o monopólio capitalista e monopólio socialista.

Nos últimos 20 anos houve nos Estados Unidos muitas culturas diferentes sobre a droga. Por favor, não as confunda. A cultura das drogas leves, de 1955 a 1980, era pacífica, humanista, amorosa, pagã, tolerante, desorganizada e anárquica. Em 80, os cartéis das drogas pesadas, a facção Reagan-Bush, tudo isso tomou conta dos Estados Unidos.

A revolução da contracultura ainda é possível pela força do cérebro e pela revolução cibernética.

 

 

Meu trabalho sempre visou a fortalecer as pessoas em relação a elas mesmas e, também, para que questionassem as autoridades. Nos últimos 40 anos, venho desenvolvendo técnicas para se aprender a pensar e a conscientizar-se.

Com o domínio do oitavo circuito do cérebro, é possível que qualquer pessoa consiga contactar o RNA e o DNA, ou seja, serão novas formas de revolução.

 

 

Os esforços do Dr. Tim visavam – com toda a ubiqüidade que os caracterizava – a aumentar, com a comunicação multimídia, a consciência crítica das pessoas, para libertá-las, [de tudo], no mundo inteiro.

Não me considero americano e sim californiano, como os ucranianos que não se consideram mais mais soviéticos.

Não, eu não vou me matar. Estou com três cânceres terminais, tenho o inimigo em mim mesmo. Disse que gostaria de morrer de uma maneira doce, podendo escolher com quem, onde e como morrer, mas isso não significa que eu vou me matar. Uma coisa eu tenho a dizer: vou morrer logo, muito logo, e essa experiência da morte é algo inacreditável. O último mês de vida é o período mais didático de toda a sua existência. Junto comigo assisto também à morte dos Estados Unidos. Bill Clinton é um imperador de um império em decadência. Os Estados Unidos estão na mesma situação que a URSS estava no início da década de 90.

As pessoas que pensam por si mesmas são felizes. Por quê? Porque elas não têm que culpar ninguém, exceto elas mesmas. E eu posso mudar a mim mesmo. Eu chamo a Nova Geração de 'New Breed'. [Nova Linhagen]. Eles combinam o melhor das contraculturas americana, japonesa e européia. São animados, autoconfiantes, individualistas, zen-oportunistas, habilidosamente psicodélicos e super 'high tech'. São tolerantes, não sexistas e globalizantes. Começaram em 1992 e irão até 2010. 

Milhares de vezes quebrei a lei sobre como usei meu corpo. Gostaria de ter feito isso mais vezes. Vivi minha vida sem nunca fazer nada em segredo que não pudesse ser feito publicamente. Toda a sujeira dos militares, do clero e dos políticos corruptos acontece porque eles fazem coisas escusas secretamente. O FBI costumava fazer escuta no meu telefone e eu dizia: Ótimo, talvez assim eles aprendam alguma coisas.

Não existe nenhum pecado contra Deus ou contra a Humanidade do qual eu não tenho sido acusado.

Não tenho medo de nada, com exceção de ficar tão doente que não possa fazer as coisas sozinho. Na minha idade isso preocupa. Fiz um contrato com minha mulher: se eu me encontrar nessa situação, ela fará com que eu vá embora com a mesma dignidade com a qual tentei conduzir minha vida. Farei o mesmo por ela.

Sou um dos mais profundos estudiosos da consciência e estudo a questão da preservação da alma.

Estive tão envolvido com meu trabalho, o que incluiu ser jogado na prisão, que não consegui ser um pai tão bom quanto teria sido desejável.

Se pudesse fazer meus sonhos se tornarem realidade, para Presidente dos Estados Unidos votaria em um homem que já provou saber lidar com a situação: Mikhail Gorbatchov.

No mês de março de 1965, Timothy Leary foi detido quando, na companhia de sua filha de dezoito anos, trazia uma partida de marijuana do México para o Texas. Foi julgado e condenado. Mas encarou a prisão com um sorriso. — Na certa – disse ele – converterei ao LSD 80% dos presos e 10% dos guardas. A uns, ensinarei como deixar de ser criminosos. Aos outros, como deixar de ser... criminosos.

  

 

Uma vez, estava fazendo amor com minha mulher Barbara e a cama virou uma nuvem, depois num pântano e, finalmente, transformou-se em um oceano. No final, nós dois estávamos cobertos de líquido e eu fiquei com medo de me afogar.

Meu inimigo é todo machão, general, Schwarzkopf, Shwarzenegger, todos aqueles que vestem batinas e uniformes.

Sou o presidente da paranóia e gostaria de ser um tarado, mas não se pode ter tudo.

Se eu fosse uma mulher, a primeira coisa que faria era tomar o poder.

Minha regra básica na vida é não fazer nada de que não goste. Me mando sempre que estou em uma situação que me incomode.

Eu não compraria um carro usado de qualquer político vindo de qualquer partido.

 

 

Em meu epitáfio mandaria escrever: A ser continuado.

No início de 1981, os jornalistas ficaram chocados quando Timothy declarou que a economia americana estava combalida não pelo preço do petróleo mas, pelos altos preços da 'cannabis' importada.

O LSD é, para o ser humano, o mesmo que o cálcio é para as amebas.

'Turn on, tune in, drop out'. Se ligue (ative seu sistema neural e genético); se entregue (interaja harmoniosamente com o mundo ao redor de você); caia fora (sugerindo um processo ativo, seletivo de separação de compromissos involuntários ou inconscientes). Ou: ligar-se, sintonizar-se, libertar-se. Este é um conselho clássico para quem segue os ensinamentos socráticos. Porém, os métodos sobre como se ligar e como se sintonizar estão mudando.

 

 

Uma experiência psicodélica é uma viagem aos reinos internos da consciência. O espaço e o nível da experiência são ilimitados, mas suas características são a transcendência de conceitos verbais, de dimensões do espaço-tempo e do próprio ego ou da identidade. Tais experiências da consciência ampliada podem ocorrer de diversas maneiras, inclusive espontaneamente. Naturalmente, uma droga não produz a experiência transcendental em si. Age meramente como uma chave bioquímica abrindo a mente e livrando o sistema nervoso dos seus estados padrões ordinários e das suas estruturas condicionantes.

Viver na plenitude é surfar os limites, até os da própria morte.

A realidade não passa de uma opinião. Viver é surfar o caos: não podemos modificá-lo, mas podemos surfá-lo.

Think for yourself, question authority. Pense por si mesmo e questione a autoridade.

O computador é o LSD dos anos 90.

Meu conselho – disse o Dr. Tim no leito de morte – é que você tente saber que imagens povoam e controlam suas retinas.

O cérebro não é uma coisa suja que possa ser lavada, mas, sim, um computador bio-elétrico com mais de trinta bilhões de células nervosas capazes de realizar 102.783.000 interconexões.

Somos formados por DNA para produzir mais DNA. Em outras palavras: por mais que isso choque os teólogos e os humanistas, somos todos robos neurogênicos – uma condição da qual não poderemos escapar enquanto não aprendermos a dominar o nosso sistema nervoso de forma a reprogramar nossos destinos.

Os quatro "cérebros" humanos, cujos conteúdos são progressivamente apagados e reimpressos durante o processo mecanicamente simples da lavagem cerebral, são: 1 - O circuito de bio-sobrevivência infantil (ou consciência) que lida com os sinais de perigo-e-segurança; 2 - O circuito da criança mais velha (ou ego) ligado ao movimento e à emoção; 3 - O circuito simbólico-verbal do estudante (ou mente) relacionado com a linguagem e o conhecimento; e 4 - O circuito sócio-sexual do adulto (ou personalidade) ligado ao comportamento.

O trabalho de lavagem cerebral é relativamente simples. Consiste, basicamente, na troca de alguns circuitos robóticos por outros. Assim que a vítima passa a encarar o reprogramador como a criança encara seus pais – fornecedores de segurança vital e de apoio para o ego – qualquer nova ideologia pode ser inculcada no cérebro. [Esse é o perigo real das religiões!].

A grande ironia é que o nosso conceito de realidade é tão frágil que pode se desfazer em apenas alguns dias, caso não tenhamos constantes mensagens que nos reafirmem quem somos e que a nossa realidade continua existindo.

Como você morre é a coisa mais importante que você faz na vida.

 

 

O movimento das drogas psicodélicas dos anos 60 e o movimento dos computadores pessoais dos anos 80 são reflexos internos e externos de cada um de nós. Simplesmente não se pode entender drogas psicodélicas a não ser que se entenda alguma coisa sobre computadores.

Cada geração tem sua própria arte, seu próprio meio para expressar seu fascínio pela publicidade, pelo sexo, pelo significado da vida. Há 15 anos, era lama; há 25 anos, eram bandas de 'rock'; há 35 anos, eram poetas guerrilheiros em bares 'beatniks'. Hoje, cibercultura.

O sexo, até hoje, é desconsiderado pela Igreja Católica como um ato sublime e religioso por si só, sem a reprodução como finalidade precípua. E a proibição de anticoncepcionais pelo Papa só endossa esta afirmação.

Acredita-se que na Grécia antiga, nos ritos de Eleusis, se utilizava um derivado do Ergot, o mofo do centeio, como um alucinógeno semelhante ao LSD. Se isso for verdade, gregos ilustres como Platão, que participavam das cerimônias, utilizavam (ou viam pessoas utilizar) alucinógenos.

Bem, sou um admirador de Aleister Crowley. Acho que estou realizando muito da obra que ele iniciou há mais de cem anos... Ele achava que todos deveriam se conhecer a si mesmos e acreditava em "Faze tu o que queres, há de ser toda a lei" com amor. Essa frase é muito poderosa. É uma pena que ele não esteja vivo para apreciar as glórias daquilo que iniciou.

Será que algum dia, distante no tempo, nossos descendentes estranharão a rudimentar utilização que os homens "industrialistas" fazem dos seus cérebros?

O corpo da realidade virtual aparece desencarnado e a carne vira uma pura ficção. O ciberespaço parece poder livrar finalmente o homem da "escravidão do corpo".

If you only have one wish, make it big. Se você só tem um desejo, faça-o grande.

A ciência é toda uma metáfora.

A marginalidade é formada por aqueles que estão "out", isto é, por aqueles que não têm acesso ao poder estabelecido involuntariamente por miséria, ou voluntariamente por escolha estético-religiosa. [Também há o caso da pura alienação.].

As palavras são o congelamento da realidade.

A iluminação espiritual pode ser obtida por meio do LSD.

Quem controlar o 'écran' controlará a consciência.

Um surfista a mover-se na orla de um tubo. Esse posicionamento é, para mim, a metáfora da vida – a sua mais alta consciência.

As mulheres que querem se igualar aos homens demonstram falta de ambição.

Procure saber exatamente o que você está tomando. Seja consciente porque todas as drogas lidam exatamente com isso: com a sua consciência.

A Universalidade do 0 e do 1 através da magia e da religião – 'yin' e 'yang', 'yoni' e 'lingam', copas e bastões – é manifestada, hoje em dia, por sinais digitais, os dois bits por trás da implementação de todos os programas do mundo em nossos cérebros e em nossos discos operacionais. Esticando um pouquinho, mesmo a mônada, símbolo da mudança e do 'Tao', lembra visualmente um 0 e um 1 sobrepostos pela ação centrífuga da velocidade sempre maior da rotação da própria mônada, curvando sua linha central.

Quem controla os teus globos oculares, controla a tua mente.

Tem poder aquele que controla a luz. É por isso que a TV nos fascina.

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