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Consciência Ambiental:
Perpsectivas Climáticas para nossa geração

O Século XXI é palco de um conflito anti-civilização e um eminente retorno aos valores culturais arcaicos. Os visionários da terceira renascença psicodélica realmente querem uma redenção para a humanidade?

Que tal criar infra-estrutura pra que ela possa se perpetuar depois da eminente catástrofe cultural que irá recair no ambiente urbano? Logo essa perspectiva será realidade quando as transformações drásticas no clima do planeta expurgarem a infestação de cidades-carrapatos em sua crosta, tornando a superpopulação inviável com drásticas revoluções de ecossistema.

Ora, a evolução só ocorre em suas próprias mentes e a virtude está nas atitudes que partem dela! Pra quê se preocupar com os valores de uma tribo primitiva que escavou sua própria tumba com sua obsessiva fetichização de objetos? Leve o conceito de liberdade a sério e tome responsabilidade pelo que pensa e como age em relação ao meio ambiente!

Superpopulação para leigos, curto vídeo que chama à atenção a propagação do ser humano no planeta após a revolução industrial.
Escolhas que NÓS fazemos HOJEplanejamento familiar, redução do consumo, controle da poluição, proteção do habitat - afetam o futuro da espécie e do restante dos seres da Terra.

“O Império Final — O Colapso da Civilização e a Semente do Futuro”

por William H. Koetke

A nossa geração está à beira da mais profunda catástrofe que a espécie humana já enfrentou. Ameaças de morte para a terra viva estão vindo de todos os lados. Água, luz solar, ar e solo estão todos ameaçados. Quando os esquimós do extremo norte começar a ter leucemia por radiação atômica e o leite das mães esquimós conterem níveis críticos de PCBs, devemos reconhecer que cada organismo no planeta está ameaçado.

Pra agravar essa crise está o fato de que a maior força neste caso, os humanos civilizados, são incapazes de compreender completamente o problema. O problema está abaixo do limiar da consciência porque os seres humanos dentro da civilização (civilização vem do latim, civis, referindo-se aqueles que vivem em cidades, vilas, aldeias) já não tem relação com a terra viva. A vida das pessoas civilizadas está focada dentro do próprio sistema social. Elas não percebem a erosão dos solos e a devastação de florestas. Estas questões não têm o interesse imediato do capital. O impulso da civilização em crise é fazer o que tem sido feito, mas de forma mais enérgica, a fim de libertar-se. Se a crescente população e a fome ameaçam nosso bem-estar, muitas vezes, o impulso é colocar mais pressão sobre os solos agrícolas e cortar as florestas mais rápido.

Nós enfrentamos um desastre planetário. A destruição do sistema de vida planetária está em curso há milhares de anos e agora se aproxima o apocalipse final, que alguns de nós veremos em nossas próprias vidas. Longe de ser uma situação difícil e complexa, é realmente muito simples, se pode compreender e aceitar algumas proposições simples e fundamentais. O desastre planetário é atribuído a um simples fato. A civilização está fora de equilíbrio com o fluxo de energia planetária. A suposição de consenso da civilização é que uma população humana em expansão exponencial com consumo em expansão exponencial de recursos consegue continuar dessa forma, com base na diminuição dos recursos e um ecossistema moribundo. Isto é simplesmente absurdo. No entanto, a civilização continua com nenhuma memória de sua história e nenhuma visão do seu futuro.

Possivelmente a mais importante fonte de vida neste planeta é a fina camada de solo superficial. A vida do planeta é essencialmente um sistema fechado, equilibrado com os elementos do sol, água, solo e ar como os elementos básicos. Estes elementos trabalham em conjunto para produzir vida e funcionam de acordo com os padrões que são baseados nas leis da física, o que nos referimos como a Lei Natural.

A profundidade do solo e sua riqueza é um índice básico da saúde da vida no planeta. Genericamente, podemos dizer que quando o solo é perdido, ocorre desequilíbrio e prejuízo para a vida do planeta como um todo. Considerando o tempo geológico da vida no planeta, esta é uma progressão rápida para a morte. Mesmo que somente um porcento de solo seja perdido a cada mil anos, eventualmente o planeta morre. Se fosse 1 porcento adquirido, aí a riqueza da vida e a riqueza do planeta aumentariam. O principal aspecto que se deve ter em mente . Cientistas do solo estimam que trezentos mil anos são necessários para a acumulação de cada polegada de solo superficial.

A nutrição do solo depende da produção fotossintética da cobertura vegetal que ele carrega. Existem grandes diferenças na Produção Líquida de Fotossíntese de muitos tipos de cobertura vegetal possíveis. Como regra, é o ecossistema clímax de uma determinada região da terra que é a mais produtiva em traduzir a energia do sol para o crescimento das plantas e por sua vez em restos orgânicos que revitaliza o solo.

Um clímax ecossistêmico é o estado de equilíbrio da “carne” da terra. Depois de um incêndio florestal grave, ou para se recuperar duma lesão por exploração madeireira, o organismo da floresta cura lentamente ocupando a área ferida com uma sucessão de comunidades vegetais. Cada comunidade que sucede prepara a área para a próxima comunidade. Em termos gerais, uma floresta perene ferida será cobertas por pequenas plantas bastante resistentes, popularmente chamadas de “ervas daninhas”, que são as gramíneas que seguram a camada superficial de solo e prepararam o caminho para outras gramíneas e arbustos lenhosos crescerem nessa ferida. (“Ervas Daninhas” são a “equipe de primeiros-socorros” quando o solo fica exposto). Como regra geral, a “tripulação dos primeiros socorros” – a primeira comunidade de plantas que entra e cobre o solo nu e o mantém fixo – é a comunidade de plantas mais simples, com o menor número de espécies de plantas, animais, insetos, micro-organismos. Conforme a sucessão continua, a diversidade, o número de espécies, aumenta tanto quanto sua energia, até que o ápice sistêmico é atingido novamente, e o equilíbrio é então estabelecido. O sistema conduz à complexidade de formas, sua habilidade é máxima de traduzir a energia que absorve em uma diversidade de caminhos energéticos (cadeias alimentares e outros trabalhos que plantas e animais desempenham um para o outro). As plantas seguram o solo de modo que possa ser reconstruído. Elas irão sombrear o solo para evitar a sua oxidação e conservar a umidade (o aquecimento e secagem do solo provoca alterações químicas que causam sua esterilidade). Cada planta retira diferentes combinações de nutrientes do solo de forma que suas sucessoras específicas preparam nutrientes específicos do solo para as comunidades de plantas específicas que irão sucedê-las. Após a preparação do local por estas plantas, plantas maiores, amieiras e outras árvores de folha larga virão e suas vidas e mortes irão preparar ainda mais o micro-clima e solo para as plantas perenes. Estas árvores funcionam como árvores “enfermeiras” para a comunidade de clímax energético, que serão coníferas. As mudas de pinheiros por exemplo, não podem crescer na luz solar e precisam da sombra proporcionada por essas comunidades pioneiras.

Os ecossistemas desta terra recebem ferimentos causados por furacões, incêndios, escorregamentos ou outros eventos e, em seguida, voltam em ciclo para o estado de equilíbrio, seu sistema-clímax. Isto é semelhante a um ferimento em um braço humano: primeiro há o sangramento, forma-se a casca de sangue, em seguida, uma nova pele substitutiva começa a se construir para chegar ao seu estado de equilíbrio. O sistema-clímax, então, é o nível de base da saúde para terra que vive, seu estado de equilíbrio dinâmico. O sistema-clímax é o sistema que produz a maior produção fotossintética. Qualquer coisa que prejudique isso afeta a saúde do ecossistema todo.

Ecossistemas em clímax são os mais produtivos porque são os mais diversos. Cada organismo repõe uma parte da energia para os produtores que dão suporte a eles (também fornece energia para outras vias energéticas), e uma vez que estes sistemas de suporte energético crescem, a massa e a variedade de plantas e animais aumenta, aproveitando todos os nichos possíveis. Tudo isso deve ser considerado como uma integridade, um órgão unitário do corpo do planeta vivo, uma floresta ou pastagem que experimenta mais saúde devido à sua diversidade interior.

Numa ampla escala, os biomas e solos continentais, apoiam substancialmente a vida marinha pela lavagem (natural e não natural) da fertilidade orgânica para os ambientes aquáticos e oceanos. Este é um serviço posterior que os ecossistemas apresentam para outros ecossistemas.

Alguns princípios básicos da vida terrestre cósmica foram agora estabelecidos. Equilíbrio é a lei cósmica. A Terra gira em torno do sol em um equilíbrio afinado. O orçamento de calor do planeta é um equilíbrio afinado. Se o calor de entrada diminuísse, nós congelaríamos ou se o planeta não dissipasse o calor corretamente, nós queimaríamos. O ecossistema-clímax mantém o equilíbrio e estabilidade século após século, assim como diversos fluxos de energias que constantemente movem-se e reciclam-se em seu interior. Do mesmo modo o corpo humano mantém o equilíbrio (homeostase), enquanto o movimento de sangue, a digestão e a criação de células, fluem em seu interior.

A vida da terra é fundamentalmente baseada no solo. Se não houver solo, não há nenhuma vida como a conhecemos. (Alguns microrganismos e algumas outras formas podem ainda existir). A capa vegetal mantém o solo ótimo, em saúde equilibrada, esta cobertura é o ecossistema-clímax natural.

 

Se alguém pode aceitar estes pequenos e simples princípios então nós estabelecemos uma base na comunicação e podemos proceder. Qualquer um que não pode aceitar estes princípios deve demonstrar que o mundo funciona de alguma outra forma. Isso deve ser feito rapidamente, porque a vida do planeta Terra está na balança.

 

Falamos pela condição básica de vida na Terra. Ouvimos falar sobre muitos caminhos para a salvação. Ouvimos falar que o desenvolvimento econômico irá nos salvar, que o aquecimento solar vai nos salvar, a tecnologia, o retorno de Jesus Cristo que irá restaurar o céu e a terra, a promulgação da reforma agrária, a reciclagem do lixo, o estabelecimento do capitalismo, comunismo, socialismo, fascismo, islamismo, vegetarianismo, trilateralismo, e até mesmo o nascimento de uma nova Era de Aquário, disseram que vai nos salvar. Mas o princípio do solo nos diz que se os humanos utilizarem o solo dessa maneira no Planeta, eles não podem mais viver aqui. Em 1988, a perda de solo anual devido à erosão foi de vinte e cinco bilhões de toneladas e aumentou rapidamente nos anos seguintes. Erosão significa que o solo é removido da terra. Uma lesão igualmente grave é que a fertilidade do solo se esgota em seu lugar. O esgotamento do solo está acontecendo em quase todos os lugares onde a civilização se espalhou. Esta é uma morte literal do planeta ao esgotar seu fundo de fertilidade orgânica que suporta outra vida biológica. Fato: uma vez que a civilização invadiu as grandes planícies da América do Norte metade do solo dessa área desapareceu.

O Registro do Império

O registro de crimes contra a natureza cometidos pela civilização em oito mil anos incluem os assaltos à camada de solo superficial em todos os continentes.

As florestas, que são os maiores geradores de solo, cobriam cerca de um terço da terra antes da civilização. Em 1975 essa cobertura foi de um quarto e em 1980 as florestas encolheram para um quinto do que eram e a rapidez da eliminação da floresta só aumentou. Se as tendências atuais não forem interrompidas oitenta por cento da vegetação do planeta terá desaparecido até 2040.

O simples fato é que a civilização não consegue manter o solo. Oito mil anos de história comprovam isso. A civilização está matando a Terra. O solo superficial é o banco de energia que tem sido laboriosamente acumulado ao longo de milênios. Boa parte já se foi e o restante se esvai rapidamente.

Quando o “desenvolvimento” acontece na terra pela civilização, arranca-se da terra tudo aquilo que acontece num sistema em clímax. A vegetação é bastante reduzida ou apagada completamente, e a produção fotossintética líquida cai. Nos trópicos, quando eles criam as pastagens por desmatamento em cortes amplos na floresta, dois terços da produção fotossintética líquida original é eliminada. Em latitudes médias metade da produção fotossintética líquida é perdida quando se criam terras cultiváveis a partir de terras anteriormente florestadas. O próximo passo dos humanos é mais do mesmo: De forma que se continuará com a produção inadequada na terra sob a forma de produtos agrícolas de modo que nem mesmo essa produção inadequada retornará para alimentar o solo.

Isso aponta para um princípio simples: A sociedade humana precisa ter como um valor central a responsabilidade de manter o solo. Se nós podemos criar uma cultura que mantém o solo então existe a possibilidade da cultura humana restabelecer o balanço da vida na terra. O problema central é que a civilização está fora do balanço da vida na Terra. A solução para esse problema é restaurar esse balanço com a Terra.


 


Estamos de volta à questão pessoal de todos a respeito de como responder à crise planetária. A maioria das propostas para a salvação tem pouco a ver com a manutenção do solo. Tudo isso procura aliviar a situação sem fazer grandes esforços nos valores centrais ou estruturais da sociedade existente. Eles procuram tentar resolver os sintomas. Se tivéssemos uma sociedade cujos valores centrais fossem preservar e ajudar a terra, então todos os outros valores da sociedade viriam consistentemente disso.

De diversas formas a civilização funciona em modas viciantes, produtos fetichizados. A cultura da civilização funciona de modo auto-destrutivo, suicida; como se fosse uma pessoa viciada em álcool, açúcar refinado, drogas ou tabaco. O viciado nega que haja um problema. O viciado se engaja na negação da realidade. A Civilização é viciada da mesma forma.

Os civilizados acreditam que eles tem a obrigação de trazer os “primitivos” e subdesenvolvidos para o nível deles. A civilização, que está na iminência de auto-destruição, pensa sobre si mesma como cultura superior que responde às questões para todos os problemas do mundo.

Um viciado, é na verdade, uma pessoa emocionalmente dependente nestas coisas: televisão, rotinas personalizadas, outras pessoas, ideologias mentais, imersão total em alguma causa ou trabalho. Se o objeto dessa dependência é removido, os viciados vão experienciar insegurança, desconforto, os sintomas de abstinência.

A civilização é uma visão cultural/mental que acredita que a segurança é baseada em instrumentos de coerção. O tamanho desta ilusão fez com que os gastos militares de todos os governos do mundo, em 1987, fossem tão grandes que todos os programas sociais das Nações Unidas poderiam ser financiado durante trezentos anos.

Olhando de novo para o simples princípio que diz que os humanos não podem viver neste planeta a menos que eles mantenham a camada de solo superficial, demonstra essa ilusão. A negação da civilização ao imperativo de manter a camada de solo superior, demonstra a ilusão. A ilusão do poder militar não leva à segurança, conduz à morte. A negação dos civilizados ao imperativo de manter a camada superior do solo, e o viciante agarrar à ilusão de que a segurança pode ser fornecida por armas de morte é semelhante à alucinação de um alcoólatra sofrendo delírios e tremores!

O primeiro passo para a recuperação de qualquer viciado é o reconhecimento de que o que eles acreditavam era ilusão. O alcoólatra deve vir para ver que “apenas mais uma bebida” não é a resposta, o viciado em trabalho deve vir para ver que “apenas um pouco mais de esforço” não irá fornecer sentimentos de auto-estima e uma vida saudável. O bulímico deve vir para ver que “apenas mais um prato de comida” não irá fornecer integridade emocional. A civilização deve vir para ver que a sua imagem da realidade está nos levando ao suicídio.

Aqui temos a totalidade das coisas. O problema é o desequilíbrio e a solução é recuperar o equilíbrio. Aqui temos o princípio simples: se as ações humanas ajudam a recuperar o equilíbrio, a julgar pela condição do solo, então estamos no caminho da cura da terra. Se a teoria, plano, projeto ou qualquer que seja, não pode ser justificada por esse padrão, então estamos de volta no sistema delirante.

Todos nós somos viciados. Nós da civilização perdemos o nosso caminho. Estamos agora funcionando em um mundo de confusão e caos. Devemos reconhecer que o sistema delirante da civilização, as instituições de massa e nossas vidas pessoais, funcionam em uma base auto-destrutiva. Vivemos em uma cultura que está sangrando a Terra até a morte, e temos feitos longos planos pessoais de desenvolvimento de carreiras dentro dele. Nós nos empenhamos por algo que não deve acontecer.

Devemos tentar acordar e recuperar uma visão da realidade. Temos de começar a assumir a responsabilidade por nossas vidas e para o solo. Esta tarefa é extremamente difícil. Isso vai exigir estudo e premeditação. Os seres humanos nunca lidaram com algo assim antes. Esta geração possui um desafio que, nas suas dimensões, é cósmico. Uma pergunta cósmica: irão dezenas de milhões de anos da proliferação da vida na terra morrer de volta para os micróbios? Este desafio apresenta-nos a possibilidade de tragédia total ou o sucesso supremo.

Criando um paraíso utópico, um novo Jardim do Éden é a nossa única esperança. Nada menos irá libertar-nos. Devemos criar uma cultura positiva, cooperativa dedicada à restauração vida e, em seguida, conseguir isso em perpetuidade, ou nós, como uma espécie não podemos existir na terra.

Se estivermos problematizando todo o impacto predatorial no ecosistema planetário - desde o início da revolução industrial e a tecnologia de construção de artefatos mecânicos - por consequência da mineração, pecuária e monoculturas da nossa cultura de consumo de objetos, a questão vai muito além de replantio do que é consumido...

O déficit causado por esses modelos de exploração dos recursos naturais da Terra não é mais reversível, e como espécie em plena superpopulação parasítica, já passamos o ponto da restauração da homeostase com nossos escosistemas globais... a quebra de paradigmas é muito mais densa do que parece, a cultura urbana capital já cavou a própria sepultura, cabe a você escolher o seu karma!

Perspectivas da climatologia pro século XXI deixam muito claro que "business as usual" não é mais uma possibilidade. O que nos aguarda na segunda parcela do século - ou seja, o que deixamos pros nossos filhos e netos - é:


- escassez de água (como já vimos em São Paulo há pouco) e alimentos (em função da desertificação do ecosistema que não mais sustentará a monocultura e a pecuária extensiva),
- extinção em massa de espécies e ecosistemas (como já acontece em massa, mais de duas mil espécies se extinguem a cada dia em 2016, chamando atenção ao efeito dominó das abelhas, que deixam de polinizar as plantas que por sua vez também deixam de se reproduzir naturalmente - ambas estão se extinguindo em ritmo acelerado no norte da Europa e algumas regiões do Sul da América),
- inundação dos centros urbanos litorâneos por aquecimento global e derretimento das calotas (onde mais da metade da população do planeta está situada).
- todos esses fatores levam à eminente conflito por símios desesperados em busca de recursos básicos à sobrevivência...


Ao invés de observar a agenda da cultura dominante e contribuir com mesquinharia e futilidade, é importante que cada um de nós, esclarecidos pela dimensão da experiência transcendental das plantas de poder, tomemos responsabilidade pela nossa própria sobrevivência e dos nossos aliados vegetais, aqueles que arquitetam todas as condições necessárias para que fundamente nossa vida enquanto organismos.

Como?

nos adequando ao novo paradigma de sustentabilidade, eficiência energética e permacultura, apagando qualquer vestígio da cultura dominante com a ajuda das plantas visionárias, construindo com nossos próprios esforços uma existência social em parceria - muito além da propriedade privada e da escravidão às normas de cognição da infraestrutura cultural de consumo urbana... temos poucas décadas pra deixarmos de existir como parasitas na crosta terrestre e retornar ao modelo arcaico de homeostase com todos os seres, criando um mundo habitável para as próximas gerações que virão.

O drama de um planeta em leito de morte não é só mais um discurso... quem já se abriu com as plantas de poder sabe muito bem do que estou falando EM PRIMEIRA PESSOA!

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